Regras das Copas de Pênaltis de Golzinho
Capítulo I – Disposições Gerais
Art. 1º - A disputa não diferenciará
quanto ao gênero do competidor. Portanto, meninas e meninos competem na mesma
categoria.
§ 1º A única diferenciação permitida
é quanto à faixa etária.
§ 2º Não há limite mínimo e máximo
para número de categorias quanto à idade. Uma copa poderá ser realizada com
duas categorias de idade, com três ou mais, ou ainda com apenas uma.
Ex: Uma copa
poderá ser realizada com as categorias desta maneira:
1)
4 a 12 anos de idade; e 2) acima de 12 anos de idade.
Art. 2º - A distância de cobrança
dos pênaltis muda de acordo com a faixa etária do competidor.
§ 1º A distância não é fixa, podendo
ser modificada de uma copa para outra com o intuito de garantir que a
competição seja a mais justa possível, não se esquecendo do objetivo de
divertimento.
§ 2º A distância pode variar dentro
de uma mesma categoria, caso o organizador da copa evidencie que essa decisão
pode contribuir para deixar a disputa mais equilibrada.
Ex: Numa possível
categoria de 4 a 12 anos a diferença de habilidade entre as idades pode deixar
a competição mais difícil para os mais novos. Por isso aconselha-se, mas não é
obrigado, a definir uma distância menor para os competidores mais novos.
Art. 3º - O tamanho do golzinho
poderá variar de uma copa para outra. Para efeito de registro, expõem-se as
seguintes medidas do golzinho utilizado na primeira edição da Copa Natalina:
a) 54
cm de largura (aproximado para mais), medido da extremidade externa de uma
trave até a extremidade externa da outra trave;
b) 49,5
cm de largura, medido da extremidade interna de uma trave até a extremidade
interna da outra trave;
c) 36
cm de altura, medido do chão até a extremidade externa do travessão;
d) 34
cm de altura, medido do chão até a extremidade interna do travessão.
e) 26
cm de profundidade, medido até a extremidade interna da base do golzinho.
Capítulo II – Regras do Jogo
Art. 4º - O competidor deverá cobrar
o pênalti com um único chute, não sendo permitido:
a) Chutar
a bola mais de uma vez após a cobrança, por exemplo, para que ela chegue ao
gol;
b) Utilizar
de rebote para conseguir fazer o gol;
c) Utilizar
de “tabela” para atingir o gol. Ex: se a bola bater em algum obstáculo, seja
objeto ou pessoa, e entrar no gol, este será invalidado;
d) Rolar
a bola, em substituição do chute;
e) Tocar
a bola com a mão.
Art. 5º - A bola deverá percorrer o
caminho da marca de pênalti até o gol sem interferência de nenhuma pessoa ou
objeto.
Art. 6º - O competidor que for
prejudicado pela interferência de alguma pessoa ou objeto terá direito a
repetir a cobrança. As interferências podem ser:
a) Externas:
alguma pessoa que interfira na jogada; algum objeto arremessado que atrapalhe a
concentração do competidor ou que o atinja; objeto que possa cair e atrapalhar
ou atingir o competidor; fatores naturais (chuva, por exemplo), etc.
b) Internas:
o competidor se sente mal, engasga-se, etc.
§ 1º Caso a cobrança resulte em gol,
mesmo com a interferência de algum fator externo, este não precisará repetir a
cobrança, pois o objetivo maior foi alcançado.
§ 2º O competidor que sofrer
interferências externas terá direito a repetir a cobrança do pênalti todas as vezes
que for prejudicado. Ou seja, se for continuamente prejudicado pela ação de uma
pessoa ou pela interferência de um objeto, o competidor terá direito a cobrar o
pênalti até que a cobrança seja considerada válida.
§ 3º Em relação às interferências
internas: o responsável pela fiscalização da competição deverá analisar se o
ocorrido é plausível ou se é farsa do competidor. Em caso de simulação pelo
competidor, não será concedido o direito de repetir a cobrança.
Art. 7º - Não será permitido que
outra pessoa cobre o pênalti em nome do competidor, seja esta pessoa outro
competidor ou torcedor.
Art. 8º - O gol somente será válido
se ocorrer nas seguintes condições:
a) Que
a bola passe completamente pela linha do gol;
b) Que
a bola percorra o caminho da marca do pênalti até o gol sem interferência de
nenhuma pessoa ou objeto;
c) Que
seja resultado de um único chute.
Capítulo III – Proibições e Punições
Art. 9º - É proibido ao competidor:
a) Chutar
a bola mais de uma vez após a cobrança, por exemplo, para que ela chegue ao
gol;
b) Utilizar
de rebote para conseguir fazer o gol;
c) Utilizar
de “tabela” para atingir o gol. Ex: se a bola bater em algum obstáculo, seja
objeto ou pessoa, e entrar no gol, este será invalidado;
d) Rolar
a bola, em substituição do chute;
e) Tocar
a bola com a mão;
f) Demorar
demasiadamente para cobrar o pênalti;
g) Interferir
fisicamente na cobrança de outro competidor;
h) Atrapalhar,
de qualquer forma, o outro competidor na hora da cobrança ou após;
i)
Praticar qualquer ato de violência em relação aos
competidores, seja por ameaça ou agressão verbal e/ou física;
Art. 10 – As seguintes punições
poderão ser aplicadas ao competidor que cometer as proibições relatadas no art.
9º.
a) Perder
o direito de cobrar o pênalti na sua vez;
b) Anulação
de gol já marcado;
c) Expulsão
da competição.
Art. 11. – As punições serão
realizadas da seguinte maneira:
a) Para
o competidor que interferir na cobrança de outro competidor, no momento inicial
desta, aplicar o cartão amarelo;
b) Para
o competidor que interferir na cobrança de outro competidor, impedindo que a
bola entre na meta e que claramente resultaria em gol, aplicar diretamente o
cartão vermelho. Para o jogador reincidente, aplicar novamente o cartão
vermelho e anular 3 (três) gols válidos do infrator. Caso ele esteja esperando
cobrar novamente, será utilizada a pontuação negativa, ou seja, se ele marcar, a
pontuação dele será zerada até pagar os 3 gols. Se o competidor impedir o gol
de outro competidor mais uma vez, este será expulso da competição;
c) Para
o competidor que agredir verbalmente, aplicar o cartão amarelo. Em caso de uma
reincidência, aplicar os cartões na ordem de grau indicada no art. 13;
d) Para
o competidor que ameaçar fisicamente outro competidor, será aplicado 2 cartões vermelhos. Em caso de reincidência, o
infrator será expulso da competição;
e) Para
o competidor que agredir fisicamente outro competidor, será aplicada
diretamente a expulsão da competição para o infrator.
Art. 12 – O significado dos cartões
será da seguinte maneira:
a) O
cartão amarelo serve como advertência leve, sendo um alerta para o competidor
que estiver atrapalhando o andamento da competição. Até 2 (dois) cartões
amarelos não há punição.
b) O
cartão vermelho serve como advertência grave e implica em punição.
Art. 13 – A escala de equivalência
dos cartões será da seguinte maneira:
a) Até
2 (dois) cartões amarelos, não há punição;
b) 3
(três) cartões amarelos equivalem a 1 vermelho, implicando em punição;
c) 1
(um) cartão vermelho equivale a 1 (um) gol anulado na contagem do competidor
infrator;
d) 2
cartões vermelhos equivalem a 2 gols anulados na contagem do competidor
infrator;
e) 3
cartões vermelhos equivalem à expulsão da competição.
Capítulo IV – Formato da competição
Art. 14 – A competição não possui
formato fixo, podendo ser realizada com fase de grupos ou em sistema de
mata-mata.
Parágrafo único.
As Copas de Pênaltis de Golzinho não serão realizadas em sistema de pontos
corridos.
Art. 15 – Apesar de não possuir formato
fixo, as Copas deverão ter:
a) Disputa
do 3º lugar;
b) Final
para decidir o campeão.
Capítulo V – Premiações
Art. 16 –
As premiações da competição serão:
a)
1º lugar: medalha de ouro;
b)
2º lugar: medalha de prata;
c)
3º lugar: medalha de bronze;
d)
Jogador Fair-Play: medalha. Opcionalmente algum prêmio
extra.
§ 1º Opcionalmente
será concedido prêmio de participação para os outros competidores não
premiados.
§ 2º Em
caso de jogador expulso, o realizador da competição poderá conceder o prêmio de
participação caso julgar justo.
§ 3º Em
caso de jogador expulso especificamente por motivo de agressão física, este não
ganhará o prêmio de participação.
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